Aprenda a elaborar documentos técnicos com qualidade e potencialize seu impacto no SUAS

Cara Psicóloga do SUAS (ou psuas, como eu gosto de chamar vocês):

Meu nome é Erika Lino, sou psicóloga (CRP nº 06/73685), atuo na área da Assistência Social desde 2008 e sou servidora pública municipal há 14 anos.

Não sei há quanto tempo você atua no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e nem se seu curso de Psicologia a preparou de forma satisfatória para atuar nele, mas arrisco dizer que em muitos momentos do seu trabalho você deve ficar frustrada em identificar as demandas das pessoas que atende que fogem do escopo de atuação do serviço onde atua ou mesmo da Política de Assistência Social, encaminhá-las para os devidos programas, órgãos ou serviços e não ver garantidos os direitos delas.

Devem passar pela sua mente, então, os seguintes sentimentos:


"O que eu fiz de errado?”

“O Serviço X não tá nem aí pra Fulana!”

“Isso que a Sicrana precisa é muito difícil mesmo de conseguir…”

“Também, com todos estes problemas estruturais, tinha que dar nisso mesmo…”

Não pretendo aqui entrar no mérito da segunda, terceira, e quarta frases porque elas descrevem fatos que não estão 100% sob o seu controle. Vou me deter, então, na primeira: “O que eu fiz de errado?”

A verdade é que existe algo que está 100% no seu controle de fazer pelos casos que atende, e você vai entender melhor o que é com um episódio da minha carreira que vou te contar agora:


Em meados dos anos 2000 eu estava formada há pouco mais de um ano e estava em meu primeiro emprego como psicóloga em uma instituição.


Certa vez eu presenciei uma colega de trabalho realizando uma intervenção com uma criança que atendíamos em conjunto com a qual eu não concordei. Com o objetivo genuíno de contribuir para a evolução do caso eu, que tinha muita vontade de ver as coisas dando certo porém pouca experiência com relações interpessoais no trabalho, resolvi escrever para ela o que identifiquei como inadequado na intervenção dela do ponto de vista da Psicologia. Cheia de paz interior pela sensação do dever cumprido, entreguei a carta em mãos para a minha colega, justificando que a próxima vez em que sentaríamos juntas para discutir de novo aquele caso demoraria muito e eu precisava fazer aqueles apontamentos antes disso, para o bem do trabalho que precisava ser realizado com aquela criança.


Psuas, você não pode imaginar o REBULIÇO que causou essa inocente carta!


Essa colega a mostrou para a minha coordenadora, que por sua vez me chamou na sala dela e me questionou por que eu havia feito aquilo, por que eu não tinha simplesmente falado tudo para essa colega, etc. Saí da sala dela em choque e atônita, não entendendo de verdade o que afinal eu tinha feito de “errado”. E levei o episódio para minha supervisora da época.

Após me ouvir atentamente, minha supervisora sorriu e me disse algo que daquele dia em diante eu levaria não apenas para o trabalho, mas para a vida:


“Erika, as pessoas morrem de medo de coisas escritas!”

E me explicou por quê: quando você registra uma situação, é como se ela passasse a existir no mundo material e a demandar uma solução. Ou, usando uma frase famosa do Direito Romano:

O que não está nos autos, não está no mundo.


Assim, quando eu escrevi aquela carta, materializei uma parte da atuação da minha colega e a expus às suas possíveis consequências.

Você já tinha parado para pensar nisso, psuas?


Que quando você registra uma ação que realizou, as demandas de alguém que atende para um outro serviço, uma observação ou avaliação sua sobre um caso que atende e o que você avalia que essa pessoa precisa para superar uma vulnerabilidade ou violação de direitos…


Quando esse registro é preciso, contendo todos os dados necessários para a resolução daquela demanda que se descortinou…


Quando tem acesso a esse registro quem realmente tem o poder de atender à demanda escrita…


Quando nesse mesmo registro estão explicitadas a fundamentação técnica e jurídica daquilo que você solicita, bem como as possíveis consequências dela não ser atendida…


Você tem maiores chances de atingir os seguintes objetivos:


… As pessoas que são assistidas por você e sua equipe terão maior probabilidade de terem suas demandas atendidas, pois com as suas palavras você as materializou e as inseriu em uma fila para respostas?

… Encerrar seu expediente de trabalho com a consciência tranquila por ter contribuído para a garantia dos direitos daquela pessoa ou família?


… Ter a oportunidade de utilizar parte do seu conhecimento adquirido na graduação, pós (se você fez) e na prática profissional a serviço desse caso?

Apesar das pessoas que você atende dependerem de vários fatores para superarem suas vulnerabilidades e violações de direitos, em pelo menos um deles você tem 100% do controle: trata-se da elaboração de documentos técnicos (relatórios, encaminhamentos, prontuários, planos de atendimento, etc.).


E ter consciência disso faz nos sentirmos mais empoderadas em nossa atuação, saindo de um lugar de impotência total que ronda as profissionais do SUAS e à qual temos de cuidar para não sucumbir.

Dito isso, é essencial que você domine essa arte de redigir documentos que conduzem as pessoas que você e sua equipe atende na direção da garantia de seus direitos. Com isso, todos ganham: as usuárias e usuários do “seu” serviço, a sua equipe e você, que de documento em documento se sentirá cada vez mais confiante de suas competências, habilidades e resultados profissionais. E eu, com a minha bagagem de erros, acertos, conquistas e achados que não constam nas normativas oficiais do SUAS ou do Conselho Federal de Psicologia (CFP), estou agora me colocando à sua disposição com meu livro Palavras em Busca de Direitos: Um Manual de redação de documentos técnicos do Sistema Único de Assistência Social para psicólogas e psicólogos.

Capa do livro "Palavras em Busca de Direitos"Capa do livro "Palavras em Busca de Direitos"

Este livro tem como conteúdo:

  • Fundamentos básicos dos documentos do SUAS

  • Legislação e referências técnicas para documentos produzidos por psicólogas no SUAS

  • Relatórios, encaminhamentos e notificações

  • Para quem mandar e qual é o assunto?

  • Identificação da pessoa ou família atendida, histórico de atendimento e demandas apresentadas

  • Solicitações, suas fundamentações e fechamento

  • Finalização, protocolo de recebimento e monitoramento da resposta

  • Como fazer encaminhamentos assertivos

  • Notificações ao Conselho Tutelar conforme art. 13 do ECA

  • Lidando com segurança técnica e jurídica com documentos que não são de competência do psicólogo do SUAS

  • Registros nos prontuários de atendimentos no SUAS

  • Planos de atendimento (individual e familiar)

  • Travas na hora de redigir um documento e suas soluções

  • Como a sua atuação pode fortalecer o SUAS e o sistema de garantia de direitos

O conteúdo do livro é baseado no que constam nos documentos oficiais do CFP e do SUAS sobre elaboração de documentos técnicos; entretanto, o diferencial dele são as orientações que vou te dar que não constam nesses documentos oficiais e eu fui aprendendo ao longo dos meus 16 anos de atuação na área da Assistência Social - como, por exemplo, um item a mais na estrutura de relatório sugerida pelo CFP que trouxe retornos significativos para casos que acompanhei e que no livro explico em detalhes como redigir.

Dúvidas Mais Frequentes:

1 - Para quem é este livro?


  • Para psicólogas e psicólogos recém-ingressados no SUAS e com interesse em iniciar a atuação desta área com fundamentação e segurança técnica;

  • Para colegas mais experientes, mas que também têm vontade de aprimorar a capacidade de elaborar documentos técnicos assertivos e com qualidade.


2 - Para quem ele não é?


  • Para profissionais que se acomodaram em seus trabalhos, achando mais fácil colocar a “culpa” dos infortúnios de sua atuação nos colegas, nos outros serviços, no público que atende, no governo, nos políticos, e se recusam a assumir a parte que lhes cabe de responsabilidade sobre o impacto de seu trabalho;

  • Para trabalhadoras e trabalhadores que fazem uma interpretação tendenciosa e para sua conveniência da Política Nacional de Educação Permanente do SUAS, delegando para o Estado e seus gestores o seu processo de capacitação profissional e, portanto, acham que não precisam investir pessoalmente nisso.


3 - Não sou psicóloga, mas também atuo no SUAS. Consigo me beneficiar também da leitura deste livro?


Se você é assistente social, pedagoga, advogada, educadora social, coordenadora técnica, gestora, etc., haverá muitos trechos do livro que você também poderá aproveitar, por serem baseados nas normas de gramática e redação da Língua Culta e em documentos oficiais do Governo Federal.


Entretanto, quando ao longo do livro eu realizar orientações baseadas em normativas e documentos oficiais do CPF será necessário você verificar se tais orientações estão em consonância com as normativas de seu conselho de classe e/ou de sua bagagem acadêmica. Não sendo o caso, você deve seguir as diretrizes de seu conselho de classe se você for assistente social, advogada ou qualquer outra profissão subordinada a um.


4 - O site da Amazon é confiável? O pagamento é seguro?

A Amazon foi um dos primeiros sites da história a comercializar livros pela internet; logo, a empresa tem toda a experiência e credibilidade de que você precisa para adquirir este livro com segurança.

5 - Esse livro atende quem não é bom de Língua Portuguesa?


Com certeza! Não tenho formação em Letras, mas sempre gostei muito de estudar gramática, literatura e redação e neste livro compartilho muitas coisas que aprendi ao longo da vida sobre técnicas de escrita - não, naturalmente, como uma especialista no assunto mas como alguém que talvez esteja um pouco à sua frente nele neste momento.


Porém, no Prólogo e na Parte 5 do livro há algumas orientações para quem ainda sente insegurança em relação ao nível de domínio da escrita formal que poderão ser úteis para este caso.

6 - Esse livro atende quem ainda não conhece a fundo os documentos oficiais do SUAS e do CFP sobre documentos?

Na verdade esse livro atende sob medida quem está nesta situação, pois contém resumos de vários destes documentos, que costumam ser muito úteis para quem ainda não os conhece a fundo. Não se deixe intimidar pelo seu suposto pouco nível de conhecimento sobre os documentos oficiais do SUAS: estou aqui justamente para te ajudar a superar isso sem julgamentos e forma acolhedora, pois um dia eu também estive neste lugar e sei como é importante a gente ter colegas mais experientes com quem contar nessa fase da trajetória profissional.


7 - O valor deste livro vai valer meu investimento?

Olha… Depende do que você espera dele e do que define como “investimento”.

Estaria sendo desonesta se lhe dissesse que basta apenas ler esse livro e seu próximo documento elaborado será perfeito e atingirá plenamente seus objetivos. Porém, tenho certeza de que a leitura dele tem o potencial de te fazer pensar em aspectos da redação de documentos técnicos e da atuação na SUAS aos quais você provavelmente ainda não tinha se atentado. E isso não é pouca coisa.


Além disso, ao produzir um livro em forma de manual, a ideia não é que você necessariamente o leia na primeira vez de cabo a rabo. Se quiser pode até fazê-lo, mas penso nele como mais uma ferramenta de trabalho que você poderá ter à sua disposição sempre que precisar em seu cotidiano profissional.

E a utilização deste manual ao longo dos anos, apontando caminhos de escrita com o potencial de reduzir sentimentos como frustração, impotência, culpa, etc., que se vividos continuamente a longo prazo podem contribuir para um quadro de adoecimento profissional… Bem, eu vejo como uma forma poderosa de investimento em sua atuação e, consequentemente, em sua saúde mental.


E quanto vale para você, psuas, sentir-se com a consciência tranquila, a sensação do dever cumprido e a sua saúde mental?

Ficou ainda alguma dúvida? Então entre em contato comigo pelo WhatsApp e será um prazer te esclarecer!

Para finalizar, convido você, psuas, a se imaginar munida do conhecimento e da confiança que este livro lhe ajudará a proporcionar.


Imagine as pessoas que você atende tendo seus direitos garantidos com a contribuição dos documentos que elaborou, e a transformação que você ajudou a proporcionar em suas vidas.


O tempo é agora, e esta é a oportunidade de capacitar-se para fazer a diferença real. Não deixe que a incerteza ou a inação limitem seu potencial!


Clique no link abaixo, adquira o livro "Palavras em Busca de Direitos", e comece a escrever o futuro que você deseja para o SUAS, para as pessoas que você atende e, acima de tudo, para você mesma.

Porque se não for agora, será quando?

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